sexta-feira, 12 de março de 2010

ah! o desenho!

Como descrever a sensação de desenhar...impossivel so quem o faz sabe a realização e frustação que o mesmo pode trazer.
Sim digo frustação, eu tive logo varias.Sempre que queria colocar um pensamento no papel e não consegui expressar;nem todos desenham bem e nem sempre os outros vão ver o que voce desenhou da forma como queria que fosse.
lembro bem de quando quiz desenhar um cachorro e minha professora perguntou se era uma vaca.
Tive a minha vida toda a relação de amor e odio com o desenho, o mais estranho que esta estendeu-se ao magisterio.
Quando eu estava na 4 serie queria ser arqueologa e estava apaixonada pelo desenho apos um trabalho daqueles que se coloca musica e voce desenha o que sente...fiz um salão de baile com uma musica de debussi ou chopan não lembro ao certo...me impoguei vi uma epooca passada e vi que poderia se aliar a minha paixão pela arqueologia.A possibilidade de descobrir o passado atraves dos desenhos e grandes aventuras (sim via muita indiana jones nesta epoca)
queria ser professora, desenhista e arqueologa, so que ai começa minha relação de odio.Nada estava certo a não ser que fosse uma linda casa na colina com sol amarelo e ceu azul.
ja na grande na faculdade de arquitetura apos fugir por anos do desenho fiz as pazes com meu passado e voltei a minha paixão anos depois ao lecionar arte no interior voltei ao magisterio e consegui concilar tudo na minha vida o trabalho e o prazer polo que se faz.
vejo o desenho na escola como fonte de ensino matematico e tambem literario,enfim acredito que aliado ao desenho posso ensinar de forma completa e esta dando certo...agora não cometo o erro que minha professora teve meus alunos tem liberdade pra desenhar como quiserem e sempre como prazer e não obrigação.
Afinal a escola não é fabrica de quadros de 1,99 certo?

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